Tempestades solares têm a ver com onda de choque misteriosa, criada por uma rajada de vento solar
Tempestades solares seguem atingindo a Terra. E o fenômeno dá sequência àquelas que chegaram na semana passada. De acordo com os especialistas do clima espacial, uma onda de choque misteriosa criada por uma rajada de vento solar abriu uma rachadura na magnetosfera terrestre.
Tempestades solares
Além disso, na segunda-feira (19), os cientistas anunciaram que a onda de choque criou a rachadura no campo magnético protetor da Terra, permitindo que tempestades solares atravessassem, gerando assim algumas interferências nas redes de comunicação por satélites.
Principal causa das tempestades solares
Todavia, a origem da onda de choque parece ter se formado a partir de uma ejeção de massa coronal, lançada pela mancha solar AR3165. Portanto, trata-se da mesma que enviou tempestades solares na semana passada e provocou blackout nos sinais de rádio e satélite.
Contudo, vale destacar que emissões de massa coronal são geralmente bloqueadas pela magnetosfera que seguem abertas por horas. E foi exatamente isso que ocorreu na segunda-feira e deixou cientistas em alerta.
Classe G-1
Por outro lado, a tempestade foi de classe G-1. Ou seja, do tipo mais fraca. Mesmo assim, essa categoria pode provocar algumas flutuações pequenas nas redes elétricas e prejudicar algumas funções do satélite. Porém, nada que possa nos preocupar.
NOAA
Meteorologistas espaciais da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) detectaram uma chance de mais tempestades geomagnéticas de classe G1 para amanhã (21).
Para eles, uma dupla de correntes de ventos solares que viajam lado a lado deve atingir o campo magnético da Terra nesta quarta-feira. O material ionizado, que é composto por partículas eletricamente carregadas, está fluindo das duas manchas solares atualmente abertos na atmosfera do Sol.
Por fim, novamente, as tempestades geomagnéticas serão fracas, sem potencial de gerar maiores danos. Os cientistas estão em alerta constante para prever qualquer fluxo solar mais intenso que possam ameaçar nossos satélites em órbita ou redes elétricas em solo.
*Foto: Reprodução