Revolução tecnológica na saúde por meio de inteligência artificial para um avanço dos diagnósticos por imagem, ampliando o futuro da radiologia
Nos últimos dez anos, o uso da inteligência artificial vem aparecendo cada vez mais na radiologia. Entretanto, há pessoas que defendem a tecnologia aliada à radiologia com a intenção de criar mais oportunidades. Sendo assim, o profissional não se torna invisível.
Revolução tecnológica na saúde
A revolução tecnológica na saúde engloba uma infraestrutura por trás de cada exame. Por ele é possível verificar todas as informações e oferecer dados importantes e sugestões de análises clínicas a respeito do acometimento do paciente. Portanto, em tempo real, são fornecidas indicações de patologias e nível de criticidade. Isso tudo auxilia os médicos na realização de diagnósticos e definição de tratamentos mais assertivos.
Sendo assim, este é o que acontece no universo tech. Ou seja, quando funciona localmente ou na nuvem. Porém, do outro lado das telas está o médico radiologista, único profissional capacitado a analisar e confirmar — ou não — a sugestão dos resultados.
Algoritmos
Por outro lado, os algoritmos darão sempre o suporte aos médicos, o que possibilita ter mais tempo para avaliar caso a caso. É uma ferramenta poderosa de trabalho.
Interpretação
Em contrapartida, a interpretação dos médicos não poderá ser ultrapassada por uma esteira de IA, mesmo que seja tão veloz. Portanto, os radiologistas experientes têm muito a contribuir para o atendimento do paciente. Isso inclui a discussão de diagnósticos e tratamentos com médicos de qualquer outra especialidade.
Tendência
A tendência ainda é de os médicos tratarem seus pacientes como seres humanos e não como um conjunto de dados. Além disso, a tecnologia pode gerar mais tempo aos médicos para que possam se dedicar ás atividades que possuem mais habilidade e dom. Ou seja, atender e cuidar ao invés de perder tempo coletando dados.
Demografia Médica no Brasil 2020
Segundo o estudo “Demografia Médica no Brasil 2020”, da equipe de pesquisa do departamento de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da USP, com cooperação técnica do Conselho Federal de Medicina, somente em 2020, havia 14.225 radiologistas no país, sendo uma das especialidades médicas mais escolhidas pelos profissionais. Hoje, estes têm a oportunidades de se destacarem, redefinindo suas identidades clínicas e liderando a revolução da IA na saúde. E quanto mais envolvidos com a tecnologia, melhor.
Reciclando conhecimento
Por fim, o médico também deve investir no desenvolvimento de novas habilidades como comunicação interpessoal. Com isso, ele interage mais com os pacientes e colegas, e considera sua atuação importante do ponto de vista interdisciplinar.
*Foto: Unsplash