Cidades do Futuro, por meio da Aya Earth Partners planeja tornar as grandes metrópoles em espaços inclusivos, sustentáveis e tecnológicos
As Cidades do Futuro, iniciativa do Aya Earth Partners, hub global com foco em ações e soluções que aceleram a transição net zero, impulsionam a economia nature-positive, além de fomentar a justiça climática, realizou, na última sexta-feira (30), um evento na Cidade Matarazzo. O evento reuniu executivos e líderes de empresas mundiais para discutir propostas que serão capazes de transformar em até 10 anos grandes metrópoles como São Paulo em cidades inclusivas.
Cidades do Futuro – na prática
O objetivo do projeto Cidades do Futuro é que os grandes centros urbanos funcionem com a ajuda da tecnologia, promovendo assim a sustentabilidade e a adesão da natureza em espaços tomados por prédios.
Além disso, representantes das Nações Unidas e empresas que fazem parte do World Bank Group estão reunindo esforços para apoiar e capacitar as cidades que estão na lista para se tornarem cidades do futuro. Segundo a cofundadora da Aya Earth Partners, Patricia Ellen, além da participação de grandes empresas de diferentes segmentos é necessário ter uma movimentação de governadores e prefeitos para incluir essa agenda sustentável nos municípios, impulsionando este mercado.
Decisões e políticas públicas
Patrícia também salienta que a inclusão da tecnologia é essencial para colocar os cidadãos no centro das decisões e da priorização de políticas públicas. Com isso, é possível possibilitar que muitos processos burocráticos não tenham a necessidade de deslocamento e possam atender as áreas da saúde, infraestrutura e segurança. Por fim, ela ainda pontuou:
“Nós temos uma grande oportunidade de alavancar a tecnologia para que possamos ter cidades mais verdes, mais sustentáveis e mais humanas […] a meta é melhorar a qualidade e o acesso de serviços em casa, fazendo com que as pessoas passem a se deslocar por outros motivos que não sejam exclusivamente resolver problemas.”
Espaços verdes e integrados para o futuro
Por outro lado, de acordo com o Leonardo Bichara Rocha, economista agrícola sênior do The World Bank, a população deseja ter espaços mais verdes nas cidades e que eles sejam também espaços integrados.
“Através desse desejo é necessário que as empresas utilizem o conceito proposto para as cidades do futuro envolvendo a tecnologia, não somente com técnicas diferentes, mas que sejam técnicas com custos mais acessíveis para a população.”
*Foto: Reprodução