ChatGPT pode receber uma atualização personalizada, por meio da startup que está por trás do serviço, que também trabalha para resolver preocupações sobre viés na inteligência artificial
A OpenAI, a startup por trás do ChatGPT, disse na noite do último dia 16, que está desenvolvendo uma atualização que permitirá que os usuários personalizem o chatbot. Enquanto isso, trabalha para resolver preocupações sobre viés na inteligência artificial.
Serviço ChatGPT
Além disso, a startup apoiada pela Microsoft afirma que trabalhou para aliviar preconceitos políticos e outras questões. Porém, também pretende acomodar pontos de vista mais diversos.
Em declaração à imprensa, a OpenAI explicou:
“Isso significa permitir respostas do sistema com as quais outras pessoas (inclusive nós) podem discordar fortemente.”
A empresa disse ainda que acredita que a oferta de personalização é o caminho a seguir. Mesmo assim, “sempre haverá alguns limites no comportamento do sistema”, ressaltou a companhia.
Lançamento em 2022
Vale recordar que o ChatGPT foi lançado em novembro de 2022, movimentando o mercado. O serviço é capaz de produzir respostas similares às dadas por humanos. E isso desperta forte interesse na tecnologia por trás dele, chamada de IA generativa.
Além disso, o anúncio da startup chegou na mesma semana em que alguns meios de comunicação indicaram que as respostas do novo mecanismo de busca Bing, da Microsoft, desenvolvido pela OpenAI, são potencialmente perigosas e que a tecnologia pode não estar pronta para o uso generalizado do público.
Treinamento
Por outro lado, a OpenAI afirmou que o ChatGPT é treinado primeiro em grandes conjuntos de texto disponíveis na Internet. Já por meio de uma segunda fase, humanos revisam um conjunto de dados menor e o aplicativo recebe orientações sobre o que fazer em diferentes situações.
Por exemplo, no caso de um usuário solicitar conteúdo adulto, violento ou com discurso de ódio, o revisor humano deve direcionar o ChatGPT para responder com algo como “Não posso responder a isso”.
Tema polêmico
Por fim, ao ser questionada sobre um tema polêmico, os revisores devem permitir que o ChatGPT responda à pergunta. Porém, se oferecer para descrever pontos de vista de pessoas e movimentos distintos, em vez de tentar “ter o ponto de vista correto sobre esses temas complexos”, explicou a empresa.
*Foto: Reprodução/Pixabay (Alexandra Koch)