Talher eletrônico para pessoas com Parkinson

Talher eletrônico

Talher eletrônico foi desenvolvido por estudantes de engenharia elétrica do CEUB

Estudantes de engenharia elétrica do Centro Universitário de Brasília (CEUB) desenvolveram um talher eletrônico capaz de ajudar pessoas com Parkinson que enfrentam problemas com mobilidade. Em suma, a ciência pode ajudar a impedir que o alimento caia durante o tremor nas mãos do paciente e permite que a comida se mantenha no talher mesmo na hora de inclinar o objeto e levá-lo à boca.

Talher eletrônico

O talher eletrônico foi desenvolvido com o auxílio de um circuito com um sensor de angulação para análise e estudo dos tremores dos pacientes. É justamente por meio deste sensor que é possível gerar um gráfico do tremor, considerando os três eixos de rotação do movimento. O protótipo já foi testado em alguns pacientes com condições de tremores em estágio inicial.

Baixo custo

Além disso, uma das promessas da nova tecnologia é o baixo custo. Isso porque consideram que itens com propostas semelhantes são vendidos a aproximadamente R$ 3 mil. E o protótipo segue fabricação caseira, ou seja, sem necessidade de equipamentos industriais.

Funcionalidade

Todavia, os envolvidos no projeto afirmam que a funcionalidade do talher foi comprovada durante uma simulação que observou o processo de transporte do prato à boca. Neste caso, o talher manteve-se paralelo ao chão, reposicionando-se ao sofrer inclinação proveniente do tremor da mão do paciente.

Sendo assim, o talher permitiu que pacientes com estágios iniciais e intermediários de Parkinson pudessem se alimentar de modo independente, mesmo com tremor nas mãos. A ideia agora é aprimorar o protótipo para que seja utilizado um microcontrolador com maior velocidade de processamento de dados.

Preocupação com a doença vem de antes

Anteriormente, a comunidade científica já havia demonstrado preocupação com pacientes diagnosticados com a doença de Parkinson. Pesquisadores chineses inventaram um novo dispositivo capaz de simular um nariz eletrônico e rastrear casos da doença de Parkinson através do cheiro dos pacientes, de forma precoce. A ferramenta ainda está em fase de aprimoramento. Porém, os resultados iniciais são promissores, declara a equipe.

Estudo da USP

Por fim, um estudo da USP já destacou a descoberta de uma nova substância que pode evitar a evolução da doença de Parkinson. Ela é baseada em tirosina — um aminoácido que pode ser produzido naturalmente pelo organismo ou ser ingerido por meio de alimentos e suplementos — que age diretamente no TRPM2, um dos canais de entrada de cálcio nas células cerebrais.

*Foto: Reprodução

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