Meteoro ilumina céu brasileiro, nas regiões sul e sudeste

Meteoro ilumina céu brasileiro

Meteoro ilumina céu brasileiro, em diferentes cidades, entre elas: Monte Castelo (SC), Patos de Minas (MG), na capital paulista e nas cidades Nhandeara, Pardinho e Canitar, em São Paulo

No dia 5 de julho, um meteoro brilhou no céu de diferentes cidades das regiões sul e sudeste do Brasil. A passagem do objeto foi registrada por volta das 20h58, em Monte Castelo (SC), Patos de Minas (MG), na capital paulista e nas cidades Nhandeara, Pardinho e Canitar, em São Paulo.

Meteoro ilumina céu brasileiro

Análises preliminares, conduzidas a partir do cruzamento dos dados das estações de monitoramento da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) sugerem que o meteoro surgiu inicialmente sobre o Paraná.

Meteoro ilumina céu brasileiro que poder ter aparecido primeiro na cidade de Cerro Azul, a uma altitude de aproximadamente 77 km. Apenas 2,5 segundos depois, o objeto desapareceu a cerca de 36 km de altitude, enquanto se movia a mais de 110 mil km/h.

Por que meteoros?

Vale destacar que são chamados de “meteoros” qualquer rastro luminoso que partículas e rochas de espaços emitem quando atravessam a atmosfera da Terra. Geralmente, estas partículas não possuem mais que alguns milímetros de extensão. Isso porque como viajam pela atmosfera a velocidades extremamente altas, eles comprimem o ar à frente. Este, por sua vez, aquece o material.

Sendo assim, as camadas mais externas do objeto são vaporizadas. Já os átomos deste processo encontram moléculas atmosféricas próximas e criam um rastro ionizado, responsável pelo brilho dos meteoros. Este rastro brilhante costuma ter apenas 1 m de comprimento. Porém,  dependendo da velocidade do meteoro, pode chegar a alguns quilômetros.

Por fim, os meteoros extremamente brilhantes são chamados “bólidos”. Eles costumam brilhar mais que Vênus, o segundo objeto mais brilhante no céu noturno. Mas podem explodir ou se romper antes de chegar ao solo. Alguns milhares de bólidos caem na Terra todos os anos, mas como a maioria aparece de dia ou em regiões de baixa densidade populacional, acabam passando despercebidos por nós.

*Foto: Reprodução

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